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quarta-feira, 31 de março de 2010

Ressurreição

Mediante Jesus Cristo. O precedente mostra que o ensino da ressurreição ocorre nas Escrituras Hebraicas. Todavia, coube a Jesus Cristo ‘lançar luz sobre a vida e a incorrupção por intermédio das boas novas’. (2Ti 1:10) Jesus disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.” (Jo 14:6) A forma exata como se teria a vida eterna, e, mais do que isso, a incorrupção para alguns, foi elucidada por meio das boas novas a respeito de Jesus Cristo. O apóstolo afirma que a ressurreição é uma esperança garantida, argumentando: “Ora, se se prega Cristo, que ele tem sido levantado dentre os mortos, como é que alguns entre vós dizem que não há ressurreição dos mortos? Se, deveras, não há ressurreição dos mortos, tampouco Cristo foi levantado. Mas, se Cristo não foi levantado, a nossa pregação certamente é vã e a nossa fé é vã. Além disso, somos também achados como falsas testemunhas de Deus, porque temos dado testemunho contra Deus, de que ele levantou o Cristo, a quem ele, porém, não levantou, se realmente é que os mortos não hão de ser levantados. . . . Outrossim, se Cristo não foi levantado, a vossa fé é inútil; ainda estais em vossos pecados. . . . No entanto, agora Cristo tem sido levantado dentre os mortos, as primícias dos que adormeceram na morte. Pois, visto que a morte é por intermédio dum homem, também a ressurreição dos mortos é por intermédio dum homem.” — 1Co 15:12-21.
O próprio Cristo, quando na terra, realizou ressurreições. (Lu 7:11-15; 8:49-56; Jo 11:38-44) A ressurreição, seguida de vida eterna, só é possível mediante Jesus Cristo. — Jo 5:26.

Um Propósito Garantido de Deus. Jesus Cristo salientou para os saduceus, uma seita que não acreditava na ressurreição, que os escritos de Moisés nas Escrituras Hebraicas, os quais eles possuíam e nos quais afirmavam crer, provavam que existe ressurreição; Jesus arrazoou que quando Jeová afirmou ser “o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó” (que na realidade estavam mortos), Ele considerava tais homens como se estivessem vivos por causa da ressurreição que Ele, o “Deus, não de mortos, mas de vivos”, visava conceder-lhes. Deus, graças a seu poder, “vivifica os mortos e chama as coisas que não são como se fossem”. Paulo inclui este fato quando fala sobre a fé de Abraão. — Mt 22:23, 31-33; Ro 4:17.

A capacidade que Deus tem de ressuscitar. Para Aquele que tem a capacidade e o poder de criar o homem à Sua própria imagem, com um corpo perfeito e com o potencial para a plena expressão das maravilhosas características implantadas na personalidade humana, ressuscitar uma pessoa não representaria nenhum problema intransponível. Se os princípios científicos estabelecidos por Deus podem ser utilizados por cientistas para preservar e mais tarde reconstituir uma cena visível e audível por meio de fitas de vídeo, quão fácil é para o grande Soberano Universal e Criador ressuscitar uma pessoa por reconstituir o padrão da mesma personalidade num novo corpo. Concernente à revitalização de Sara para ter um filho em sua velhice, o anjo disse: “Há alguma coisa que seja extraordinária demais para Jeová?” — Gên 18:14; Je 32:17, 27.
Como Surgiu a Necessidade da Ressurreição. No início não havia necessidade duma ressurreição. Esta não fazia parte do propósito original de Deus para a humanidade, pois a morte não era a coisa natural intencionada para os humanos. Antes, Deus indicou que tencionava que a terra ficasse cheia de humanos vivos, não duma raça deteriorante e morredoura. Sua obra era perfeita, e por isso isenta de falhas, imperfeições ou doenças. (De 32:4) Jeová abençoou o primeiro casal humano, ordenando-lhes que se multiplicassem e enchessem a terra. (Gên 1:28) Tal bênção certamente não incluía doenças e a morte; Deus não fixou um limite para a vida do homem, mas disse a Adão que a desobediência é que causaria a morte. Isto subentende que, não ocorrendo isso, o homem viveria para sempre. A desobediência acarretaria o desfavor de Deus e removeria Sua bênção, resultando em maldição. — Gên 2:17; 3:17-19.
Conseqüentemente, a morte se introduziu na raça humana por causa da transgressão de Adão. (Ro 5:12) Devido à pecaminosidade e à resultante imperfeição de seu pai, a descendência de Adão não podia herdar dele a vida eterna; de fato, nem mesmo uma esperança de viver para sempre. “Nem pode a árvore podre produzir fruto excelente”, disse Jesus. (Mt 7:17, 18; Jó 14:1, 2) A ressurreição foi introduzida, ou acrescentada, para superar esta incapacidade dos filhos de Adão que desejassem ser obedientes a Deus.
O Objetivo da Ressurreição. A ressurreição demonstra não só o poder e a sabedoria ilimitados de Jeová, mas também seu amor e sua misericórdia, e o vindica como o Preservador daqueles que o servem. (1Sa 2:6) Possuindo o poder de ressuscitar, Deus pode ir ao ponto de demonstrar que seus servos são fiéis a Ele até a morte. Pode responder à acusação de Satanás, que asseverou que “pele por pele, e tudo o que o homem tem dará pela sua alma”. (Jó 2:4) Jeová pode permitir que Satanás vá até o pleno limite, chegando até mesmo a matar alguns, no vão esforço de apoiar as falsas acusações dele. (Mt 24:9; Re 2:10; 6:11) Estarem os servos de Jeová dispostos a perder a própria vida no serviço Dele prova que o seu serviço não é prestado por motivos egoístas, mas por amor. (Re 12:11) Também prova que eles reconhecem a Jeová como o Todo-Poderoso, o Soberano Universal e o Deus de amor, capaz de ressuscitá-los. Prova que prestam devoção exclusiva a Jeová por causa das maravilhosas qualidades dele, e não por razões egoístas, materiais. (Considere algumas das exclamações de Seus servos, conforme registradas em Ro 11:33-36; Re 4:11; 7:12.) A ressurreição é também um meio pelo qual Jeová se certifica de que seu propósito para com a terra, conforme declarado a Adão, seja executado. — Gên 1:28.
É essencial à felicidade do homem. A ressurreição dos mortos, uma benignidade imerecida da parte de Deus, é essencial para a felicidade da humanidade, e para desfazer todo o dano, todos os sofrimentos e toda a opressão que sobrevieram à raça humana. Tais coisas aconteceram com o homem em resultado de sua imperfeição e doenças, das guerras que ele travou, dos assassínios cometidos e das desumanidades praticadas por pessoas iníquas, instigadas por Satanás, o Diabo. Nossa felicidade não será completa se não crermos na ressurreição. O apóstolo Paulo exprimiu tal sentimento nas seguintes palavras: “Se somente nesta vida temos esperado em Cristo, somos os mais lastimáveis de todos os homens.” — 1Co 15:19.
Desde Quando Existe a Esperança da Ressurreição? Depois de Adão ter pecado e trazido a morte sobre ele mesmo e, desta forma, ter introduzido a morte para os que seriam sua posteridade, Deus, ao falar à serpente, disse: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre o teu descendente [lit.: “semente”] e o seu descendente [lit.: “semente”]. Ele te machucará a cabeça e tu lhe machucarás o calcanhar.” — Gên 3:15.
O causador original da morte há de ser removido. Jesus disse aos judeus religiosos que se lhe opunham: “Vós sois de vosso pai, o Diabo, e quereis fazer os desejos de vosso pai. Esse foi um homicida quando começou, e não permaneceu firme na verdade, porque não há nele verdade.” (Jo 8:44) Isto constitui evidência de que foi o Diabo que falou, usando a serpente qual instrumento, e que este já era homicida desde o início de seu proceder mentiroso e diabólico. Na visão que Cristo forneceu posteriormente a João, ele revelou que Satanás, o Diabo, também é chamado de “a serpente original”. (Re 12:9) Satanás conseguiu seu domínio sobre a humanidade, obtendo influência sobre os filhos de Adão, induzindo o pai deles, Adão, a rebelar-se contra Deus. Assim, na primeira profecia, a de Gênesis 3:15, Jeová forneceu a esperança de que essa Serpente seria removida do caminho. (Veja Ro 16:20.) Não só a cabeça de Satanás há de ser esmagada, mas também todas as obras dele hão de ser desfeitas ou destruídas. (1Jo 3:8, NM; ALA) O cumprimento desta profecia exige, necessariamente, que se elimine a morte introduzida por Adão, incluindo o retorno, mediante uma ressurreição, dos descendentes de Adão que foram para o Seol (Hades), em resultado do pecado dele, cujos efeitos eles herdaram. — 1Co 15:26.
A esperança de liberdade envolve a ressurreição. O apóstolo Paulo descreve a situação que Deus permitiu existir após a queda do homem no pecado, e Seu objetivo final ao fazer isso: “Porque a criação estava sujeita à futilidade [por haver nascido em pecado e todos terem de encarar a morte], não de sua própria vontade [os filhos de Adão foram trazidos ao mundo já encarando esta situação, embora eles próprios não tivessem nenhum controle sobre o que Adão fizera, nem qualquer opção de escolha], mas por intermédio daquele [Deus, em sua sabedoria,] que a sujeitou, à base da esperança de que a própria criação também será liberta da escravização à corrupção e terá a liberdade gloriosa dos filhos de Deus.” (Ro 8:20, 21; Sal 51:5) A fim de experimentar o cumprimento desta esperança de gloriosa liberdade, os que morreram precisam ter uma ressurreição; têm de ser libertados da morte e da sepultura. Assim, mediante a Sua promessa da ‘semente’ que esmagará a cabeça da serpente, Deus providenciou uma maravilhosa esperança para a humanidade.
Do livro Perspicaz

sábado, 20 de março de 2010

Não Há Esperança Real sem Deus

A verdadeira esperança, conforme mencionada na Bíblia, é mais do que um mero desejo, o qual talvez não tenha nenhuma base ou perspectiva de realização. É também melhor do que a mera expectativa, porque aquilo que se aguarda nem sempre é desejável. A Bíblia mostra que as pessoas do mundo, em geral, não têm nenhuma esperança real, de base sólida; a humanidade vai para a morte, e sem o conhecimento duma provisão procedente de fonte mais elevada não há esperança quanto ao que o futuro trará. Salomão expressou a futilidade da situação do homem sem a intervenção de Deus como “a maior das vaidades! . . . Tudo é vaidade”. — Ec 12:8; 9:2, 3.

O fiel patriarca Jó disse que há esperança até para uma árvore brotar de novo, mas que o homem, quando morre, desaparece permanentemente. No entanto, Jó indicou então que estava falando sobre o homem entregue a si mesmo; sem a ajuda de Deus, porque Jó expressou o desejo e a esperança de que Deus se lembrasse dele. (Jó 14:7-15) De modo similar, o apóstolo Paulo informa os cristãos de que eles, tendo a esperança da ressurreição, não deviam ficar “pesarosos como os demais que não têm esperança”. (1Te 4:13) De novo, falando a cristãos gentios, Paulo salienta que eles, antes de obterem conhecimento da provisão de Deus por meio de Cristo, estavam apartados da nação com a qual Deus lidara no passado, e que então, como gentios, ‘não tinham esperança e estavam sem Deus no mundo’. — Ef 2:12.

Expressões comumente feitas por aqueles que não têm esperança em Deus e na Sua promessa duma ressurreição dos mortos são similares às palavras dos habitantes desobedientes de Jerusalém, os quais, em vez de mostrar arrependimento e tristeza, quando confrontados com a ameaça da destruição da sua cidade, em julgamento da parte de Deus, entregaram-se a prazeres sensuais. Disseram: “Comamos e bebamos, pois amanhã morreremos.” (Is 22:13) O apóstolo adverte contra ficar contaminado pela atitude de tais pessoas sem esperança. — 1Co 15:32, 33.

Esperanças Erradas. Paulo não negava que as pessoas do mundo nutrem algumas esperanças razoáveis que procuram alcançar, algumas de natureza elogiável. Antes, ele mostrou que, sem Deus, as esperanças da pessoa são inconseqüentes; na realidade, no fim de contas, são fúteis.

No entanto, além das esperanças humanas menores, comuns e normais, há esperanças más. São as nutridas iniquamente. Em alguns casos, talvez pareçam cumprir-se, mas, na realidade, se cumprem apenas em sentido temporário, porque um provérbio declara: “A expectativa dos justos é alegria, mas a própria esperança dos iníquos perecerá.” (Pr 10:28) Além disso: “Quando morre um homem iníquo, perece a sua esperança; e pereceu até mesmo a expectativa baseada na pujança.” (Pr 11:7) Portanto, esperanças egoístas, e as baseadas no falso alicerce do materialismo, em mentiras, em tratos errados, ou no poder ou nas promessas de homens, certamente serão frustradas. (Do livro Perspicaz, volume 2)

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