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sábado, 28 de junho de 2008

LIÇÃO DE CASA

Leitura bíblica: Mateus 9.9-13
9. Saindo, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria, e disse-lhe: “Siga-me”. Mateus levantou-se e o seguiu.
10. Estando Jesus em casa, foram comer com ele e seus discípulos muitos publicanos e “pecadores”.
11. Vendo isso, os fariseus perguntaram aos discípulos dele: “Por que o mestre de vocês come com publicanos e ‘pecadores’?”
12. Ouvindo isso, Jesus disse: “Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes.
13. Vão aprender o que significa isto: ‘Desejo misericórdia, não sacrifícios’. Pois eu não vim chamar justos, mas pecadores”.

Desejo misericórdia e não sacrifícios (Os 6.6)

Lembro-me de quando chegava da escola com lição de casa para fazer. Geralmente brincava a tarde toda e só quando não tinha mais jeito é que ia fazer a lição para o dia seguinte. Por mais chata que fosse, porém, era ela que nos ajudava no processo de aprendizagem. Jesus está dando uma lição de casa aos seus discípulos: “Vão aprender o que significa isto: ‘Desejo misericórdia, não sacrifícios’”. Jesus cita aqui o profeta Oséias, que conclamava o povo de Israel, séculos atrás, a voltar-se para Deus e a agir de maneira menos religiosa e mais coerente com seu caráter e sua vontade. Na situação em que Jesus se encontrava, os religiosos de plantão se espantam pelo fato de ele chamar um publicano (judeu que trabalhava na cobrança de impostos de seus compatriotas para o Império Romano) para segui-lo. Os religiosos se achavam sãos, mas Jesus tinha vindo buscar os que precisavam dele. O que será que significa, em nossos dias, que Deus deseja mais misericórdia do que sacrifícios?
Sacrifícios, no contexto judaico, eram as ofertas de animais em adoração a Deus, um costume religioso da época. Misericórdia era a ação prática que expressava o caráter de Deus para as pessoas em necessidade. Misericórdia era coerência com Deus, sacrifícios tinham-se tornado rituais vazios, religiosidade dissociada de um coração transformado. Tudo isso implica coragem de reaprender a buscar a Deus. Talvez isso também implique reconhecermos que estamos mais doentes do que pensamos ser, pois quando nos achamos bons demais, capazes demais, espirituais demais, corremos o risco do auto-engano, do tropeço e da arrogância. Jesus se revela para quem admite que precisa dele. Misericórdia implica mais bondade, mais valorização do ser humano, mais compaixão, mais acolhimento e mais amor. Jesus nos trata com misericórdia. Quando é que vamos aprender a fazer o mesmo que ele? - WMJ

Faça hoje mesmo a lição que Jesus passou: seja misericordioso com quem estiver por perto.

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